quarta-feira, 5 de abril de 2023

A Festa de Aniversário do Zé Colmeia

 

A Festa de Aniversário do Zé Colmeia (no original: Yogi's Birthday Partyé o décimo sétimo episódio da 2ª temporada de The Yogi Bear Show. Estreou pela primeira vez no dia 6 de janeiro de 1962 em sindicação.

Pela ocasião dos anos do Zé Colmeia, os amigos dele das curtas-metragens das animações da Hanna-Barbera festejam o amável e adorável urso com uma grande especial programa televisivo, mas antes disso, o Guarda Smith tem de escondê-lo.

Neste desenho animado aparecem as personagens; o Zé Colmeia, o Catatau, o Guarda Smith, a Cindy, o Huckleberry Hound, o Pepe Legal, o Pixie e Dixie e o Sr. Jinks, o Snooper e Blabber, o Snagglepuss, o Hokey Wolf e Ding-a-Ling, o Augie Doggie e Doggie Daddy, e o Yakky Doodle.

Carmen Miranda

A Carmen Miranda (nascida como Maria do Carmo Miranda da Cunha; Marco de Canaveses, 9 de fevereiro de 1909 – Beverly Hills, 5 de agosto de 1955) foi uma cantora, dançarina, e atriz luso-brasileira. A sua carreira artística ocorreu no Brasil e nos Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950. Ela trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Ela foi considerada pela revista Rolling Stone como a 15ª maior voz da música brasileira, a ser um ícone e símbolo internacional do Brasil no exterior. Ela é a irmã da atriz e cantora Aurora Miranda.
A sua crescente sucesso na indústria fonográfica garantiu-lhe um lugar nos primeiros filmes sonoros lançados nos anos 30. A Carmen Miranda participou de cinco musicais de carnaval lançados nesse período como Alô, Alô, Brasil (1935) e Alô, Alô, Carnaval (1936). Em 1939, ela apareceu pela primeira vez caracterizada de baiana, a personagem que a lançou internacionalmente, no filme Banana da Terra, realizado por Ruy Costa. O musical apresentava clássicos como O que é que a baiana tem?, que lançou Dorival Caymmi no cinema.
A Carmen Miranda chegou à Nova Iorque no dia 18 de maio. Ela e o Bando da Lua fizeram a sua primeira apresentação na Broadway no dia 19 de junho de 1939, em As Ruas de Paris, uma revista músical protagonizada por Bobby Clark, os comediantes Abbott e Costello, a Luella Gear e o cantor Jean Sablon entre os principais artistas. Era uma produção de Ole Olsen e Chic Johnson em parceria com o Lee Shubert, e estreou inicialmente no Shubert Theatre de Boston no dia 29 de maio de 1939. Embora a parte da Miranda fosse pequena, ela recebeu boas críticas e tornou-se uma sensação na mídia.
De volta a Los Angeles, ela recebeu uma proposta do canal CBS de ter o seu próprio programa semanal na televisão, "The Carmen Miranda Show", que seria co-protagonizado com o Dennis O'Keefe, num gênero parecido como no I Love Lucy. Mas antes disso, ela concordou em gravar uma participação no programa do Jimmy Durante para o canal NBC no dia 4 de agosto de 1955.
A Carmen Miranda foi encontrada morta num corredor da casa dela em Beverly Hills na manhã do dia 5 de agosto de 1955. A atriz havia ter acabado na noite anterior das filmagens de um episódio do "The Jimmy Durante Show" para o canal NBC. Depois do último take, a Miranda e o Durante fizeram uma peça de atuação no conjunto para o elenco e técnicos. E em seguida alguns membros do elenco e os amigos foram convidados por ela para uma pequena festa na casa dela.
Eram por volta das 03h00 quando ela subiu as escadas para o quarto dela. A Miranda tirou a roupa, e colocou os seus sapatos de plataforma num canto, e acendeu um cigarro e colocou-o num cinzeiro e foi à casa de banho retirar a maquilagem. A Carmen Miranda aparentemente veio da casa de banho com um pequeno espelho circular na mão, e no pequeno corredor que levava ao quarto dela, e caiu no chão e morreu de um ataque cardíaco, ela tinha 46 anos de idade. O corpo dela foi encontrado por volta das 10h30, caído no corredor.
O seu médico particular, Dr. WL Marxer, foi chamado às pressas, mas ela já estava morta. Ele disse ao Los Angeles Times que a Carmen Miranda não tinha histórico de problemas cardíacos e que, além de uma breve bronquite nas últimas semanas a estrela encontrava-se em perfeita saúde.
A Aurora Miranda, a irmã dela, recebeu na mesma madrugada uma chamada do médico da Carmen a avisar sobre o falecimento. O Heron Domingues, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, foi o primeiro a noticiar a morte da cantora em edição extraordinária do Repórter Esso. Todas as emissoras interromperam as suas programações para darem, em edição extra, o triste acontecimento. Edições extras de jornais ainda circularam no próprio dia 5, no sábado era títulado em todos os jornais do país e do mundo.
Só na manhã do dia 12 de agosto, o avião Douglas DC-4 Skymaster da Real-Aerovias Brasil, em voo especial, aterrou no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, a trazer o corpo da Carmen Miranda. Num camião aberto do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e o envolto com a bandeira do Brasil, o caixão foi levado para o centro da cidade escoltado por batedores da Polícia Especial em motocicletas, com as sirenes abertas. Por todo o trajeto milhares de pessoas despediram-se. Antes da saída do desfile, o presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Salomão Filho, falou a dar o último adeus, em nome da cidade, à artista. Sessenta mil pessoas compareceram no velório dela realizado no saguão da Câmara Municipal da então capital federal. O desfile do funeral até o Cemitério São João Batista foi acompanhado por cerca de meio milhão de pessoas que cantavam esporadicamente, na surdina, "Taí", num dos seus maiores sucessos. Foi a maior manifestação conhecida feita no Rio de Janeiro até hoje.
No ano seguinte, o presidente da câmara do Rio de Janeiro Francisco Negrão de Lima assinou um regulamento para criar o Museu Carmen Miranda, o qual só foi inaugurado em 1976 no Aterro do Flamengo. Hoje, uma herma na sua homenagem localiza-se no Largo da Carioca, Rio de Janeiro.