sábado, 27 de novembro de 2021

Herbert Richers

O Herbert Richers (Araraquara, 11 de março de 1923 — Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2009) foi um produtor de cinema e um empresário brasileiro. Radicado no Rio de Janeiro desde 1942, ele fundou oito anos mais tarde a empresa homonímia da Herbert Richers S.A., que começou no ramo de distribuição de filmes e depois tornou-se o estúdio principal da dobragem do Brasil.
Ele nasceu em Araraquara, São Paulo, filho de Guilherme Richers e da Maria Luísa Wulfes, o Herbert Richers mudou-se para o Rio de Janeiro na década dos anos 40 para cursar a faculdade de engenharia. Para complementar a sua renda, ele começou a trabalhar como um fotógrafo num estúdio de cinema, e isso levou-o em 1946 a conhecer o Walt Disney, que veio gravar um documentário na cidade e contratou o Richers como um cinegrafista. E logo tornou-se o amigo do Disney, e passou muitas vezes a ir visitar os seus estúdios em Los Angeles, a tornar-se a inspirá-lo também num produtor de cinema no Brasil. Ele inicialmente colaborou com a Atlântida Cinematográfica antes de fundar o seu estúdio, a Herbert Richers S.A., no bairro da Usina, zona Norte do Rio de Janeiro, onde passou, além de produzir, e fazer distribuições de filmes para serem exibidos nos cinemas.
A ter conhecido o sistema da dobragem em Hollywood, ele decidiu utilizar a maneira de gravar o áudio na pós-produção primeiro para contornar as limitações técnicas da captação de som brasileira, com as produções como Sai de Baixo (1956) a ter todos os seus diálogos dobrados. E logo esse conhecimento passou a ser aplicado nos filmes exibidos na televisão, a resolver o grande problema das legendas, quase ilegíveis para a tecnologia da época.
Ele era casado com a designer de joias, a Cookie Richers, com quem teve 3 filhos: o Herbert Jr., o Ronaldo e a Celina.
Ele morreu no Rio de Janeiro, na Clínica São Vicente, na Gávea, no dia 20 de novembro de 2009, aos 86 anos, num resultado de um problema renal.
Depois do Herbert Richers ter morrido, o estúdio encerrou as suas atividades e o prédio foi vendido para um grupo de empresários por R$ 1,7 milhão. Com o aumento de concorrentes noutras cidades que ofereciam trabalhos com preços menores, o estúdio teve o seu rendimento radicalmente reduzido. E houve tentativas de vender os equipamentos para livrar-se de várias dívidas, mas estas foram ineficientes, com o estúdio a fechar as portas a dever mais de R$ 8 milhões com muitos trabalhadores. No dia 2 de novembro de 2012, o prédio foi atingido por um incêndio.

Mário Monjardim

 

O Mário Monjardim Filho (Vitória, 16 de janeiro de 1935 - Rio de Janeiro, 30 de julho de 2021) foi um ator, dobrador e realizador da dobragem brasileira, mais conhecido por fazer as vozes do Bugs Bunny dos Looney Tunes e do Shaggy Rogers do Scooby-Doo em português do Brasil. Ele era o pai do Júlio Monjardim.

O Mário Monjardim Filho nasceu no dia 16 de janeiro de 1935, na cidade de Vitória, Espírito Santo. Ele foi casado com a Zoraida Barreto e depois foi casado com a Branca Monjardim. Ele era o pai de cinco filhos: o Marcus, o André, o Júlio, a Leyla e o Mario.

Ele começou a sua carreira em 1954 na Rádio Vitória, aprovado pelo realizador José Américo.

Em 1958, ele foi para o Rio de Janeiro para trabalhar na Radio Nacional, pelo convite de José Américo que havia ter-se transferido para lá. O Mário ficou na empresa até 1965.

Na televisão, ele entrou no começo da Rede Globo pelas mãos do realizador Graça Melo, e foi um dos pioneiros da empresa, ele participou entre outros de séries como a primeira versão de Carga Pesada, e os programas humorísticos do Chico Anysio Show e Os Trapalhões, todos os três na década de 1980.

Na dobragem, ele entrou em 1958 na Herbert Richers, quando havia ter acabado de chegar no Rio de Janeiro. Nos anos de 1960, ele trabalhou na ZIV, na Rio Som, na Cine Castro, na TV Cinesom, e na Dublasom Guanabara.

Já nos anos de 2000, além da Herbert Richers, e da Delart, ele também atuou na Wan Macher, e na Cinevideo. Nos anos de 2010, ele atuou na Delart, com alguns trabalhos na Audiocorp, e na Áudio News, até afastar-se da dobragem em fevereiro de 2017, quando ele sofreu um AVC. Ele morreu no dia 30 de julho de 2021, devido às complicações do seu AVC em 2017.

domingo, 14 de novembro de 2021

Hold That Lion!

Hold That Lion! é um filme curto americano de 1947, realizado por Jules White. É o 100º filme de um total de 190 séries de filmes curtos dos Três Estarolas produzidas pela Columbia Pictures entre 1934 e 1959.
Os Três Estarolas (Moe, Larry e Shemp) são os únicos herdeiros de uma grande herança, mas o dinheiro está nas mãos de um corretor secreto chamado Icabod Slipp (interpretado por Kenneth MacDonald). Um dos Estarolas enfrentam o Slipp no escritório dele. Ele, pela sua vez, culpa o Larry, o Moe e o Shemp por serem os ladrões e em seguida, foge com sucesso do seu escritório com o dinheiro.
Os Três Estarolas seguem o Slipp a bordo num comboio. Para evitar que o condutor os expulsem para fora do comboio por não terem bilhetes, eles escondem-se numa caixa grande no vagão de bagagem. Um leão também está na caixa e os Estarolas fogem, a esconderem-se numa cama de sono. O Moe põe o pé dele para fora através da cortina e o leão lambe o pé do Moe e depois, sobe na cabine. Depois de discutirem, uns com os outros, os Três Estarolas fogem novamente, depois de puxarem para baixo todas as cortinas das cabines e assim, acordaram os outros passageiros.
Na confusão, os Estarolas encontram o Slipp e vão atrás dele. Eles o seguem até ao vagão de bagagem e finalmente o apanharam, e assim recuperaram a sua herança.
Hold That Lion! foi filmado entre 28-31 de janeiro de 1947, a ser o primeiro filme produzido depois do ano novo. O filme estreou a versão final de "Three Blind Mice" como o tema músical dos Três Estarolas. Isto seria uma versão atualizada, mais rápida e organizada por Spud Murphy (no tempo do Curly apresentava outra versão musicada, a facilitar assim, a diferenciação entre as duas eras). Esta versão seria usado até ao final dos lançamentos dos Três Estarolas em 1959. Apesar de Hold That Lion! seja o terceiro filme estreado com o Shemp depois do seu regresso, foi filmado depois de Squareheads of the Round Table e The Hot Scots, a ser que os dois ainda utilizavam a versão "sliding strings" de "Three Blind Mice", assim como no Fright Night, Out West e nas últimas 12 curtas-metragens protagonizadas por Curly.
O nome do filme é uma paródia da palavra usada no futebol americano: "Hold that line!"
O nome do Icabod Slipp aparece na porta como "I. Slipp". Isto é uma paródia de Long Island, a cidade de Islip, em Nova Iorque.
O Shemp Howard (um ator americano que tinha muitas fobias) teria tido tanto medo do leão, que insistiu que uma placa de vidro fosse colocada entre ele e o animal, enquanto filmavam a cena na caixa, e assim, o reflexo dos Estarolas no vidro podia ser visto, com eles a sairem rapidamente da caixa. Aparentemente, mas, a Columbia Pictures conseguiu ter um leão que estava nos seus últimos dias. O Emil Sitka, comentou mais tarde que o bichinho estava "tão doente, que adormecia no meio de um take".
Hold That Lion! mostrou uma pequena aparição do ex-Estarola, Curly Howard, o irmão mais novo do Shemp e do Moe. Ele aparece como um passageiro a ressonar enquanto os Estarolas pensavam que ele fosse o Icabod Slipp, o homem que eles estavam à procura. Isto foi o único filme que mostrou os três irmãos Howard - Moe, Curly e Shemp - no mesmo filme e com todos os membros dos Três Estarolas (The Three Stooges), incluindo o Larry. O filme também marcou a primeira vez que o Curly foi mostrado com a cabeça cheia de cabelos e com a sua nova aparência, depois de ter sofrido um AVC que o forçou a encerrar a carreira dele.
O realizador Jules White lembrou e disse: "O Curly estava a visitar o conjunto, isso foi algum tempo depois do seu AVC. Aparentemente, ele veio sozinho desde que eu não vi uma enfermeira com ele. Ele estava sentado, a ler um jornal. Quando eu entrei, o jornal que ele tinha na frente da sua cara desceu e ele comprimentou-me. Eu pensei que seria engraçado a usá-lo um pouco na cena e ele estava contente em fazer."
Hold That Lion! foi refilmado para os outros filmes reciclados pós-1953. Os três filmes utilizaram a metragem deste filme curto:
O primeiro foi Booty and the Beast que reaproveitou a segunda metade de Hold That Lion!, incluindo a cena do Curly.
O segundo foi Loose Loot que reaproveitou a primeira metade da curta-metragem.
O último foi Tricky Dicks, que apanhou um único segmento de Hold That Lion! não antes utilizado: a cena do gabinete do arquivamento.
Devido a esta prática bem sucedido, o realizador Jules White começou a utilizar esta "técnica" de refilmagem nos filmes inteiros, como uma estratégia de redução de custos para o restante das curtas-metragens dos Três Estarolas.

Um excerto do filme curto
Hold That Lion!

007 - Ordem para Matar

 

007 - Ordem para Matar (em inglês: From Russia with Love) é um filme britânico de ação, espionagem e aventura de 1963, o segundo da série 007 com Sean Connery no papel do agente secreto James Bond. Este filme voltou a juntar os produtores Albert Broccoli e Harry Saltzman e o realizador Terence Young. É baseado no livro do mesmo nome de Ian Fleming de 1957.

Neste filme, o James Bond foi enviado para à Turquia para trazer à Inglaterra uma secretária da embaixada da URSS de volta uma máquina descodificadora Lektor. Mas ele reparou que isso tudo não passa de um fato de vingança da SPECTRE pela morte do Dr. No de modo a receber a descodificadora.

Sean Connery

 

O Thomas Sean Connery Kt. (Edimburgo, 25 de agosto de 1930 — Nassau, 31 de outubro de 2020) foi um ator britânico, nascido na Escócia. Ele era famoso desde a década de 1960 pelo papel no cinema do agente secreto do MI6 britânico, James Bond, criado pelo escritor Ian Fleming.

Mais de sessenta anos de protagonizar, o Connery fez um filme cinematográfico depois de deixar a personagem de 007 em 1971, a protagonizar os filmes importantes e conhecidos nos anos seguintes como O Homem Que Queria Ser Rei, O Nome da Rosa, Indiana Jones e a Grande Cruzada, Os Intocáveis e The Hunt for Red October, e entre outros. Pela sua colaboração às artes cinematográficas e ao Império Britânico, foi sagrado Sir pela rainha Elizabeth II em 2000, apesar de ao longo de toda a vida ter lutado pela causa da Independência da Escócia do Reino Unido. Ele morreu no dia 31 de outubro de 2020, aos 90 anos.

O ator morreu no dia 31 de outubro de 2020, aos 90 anos, em Nassau, nas Bahamas. Segundo a BBC, a informação foi confirmada pela família do ator. Micheline Roquebrune, a víuva de Connery com quem foi casada por 45 anos, reportou que o ator sofreu de demência nos últimos anos da vida dele.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Ernest, o Vampiro

 

Ernest, o Vampiro (em françes: Ernest Le Vampireé uma animação francesa criada por François Bruel.

A animação consistia em pesadelos do vampiro Ernest. Ernest é um vampiro com dificuldades em assustar as pessoas, bem inseguro e cobarde. Os seus pesadelos são surreais e assombrados, sempre com finais assustadores. No final dos episódios, ele acorda no seu caixão, assustado, e volta a dormir.

Um episódio de Ernest, o Vampiro
"Ernest e o Pequeno Almoço"

Disorder in the Court

Disorder in the Court é um filme curto americano de 1936, realizado por Preston Black. É o 15º filme de um total de 190 séries de filmes curtos dos Três Estarolas produzidas pela Columbia Pictures entre 1934 e 1959.
Os Três Estarolas (Moe, Larry e Curly) são os espetadores principais na sentença por assassinato no qual a acusada do crime é a sua amiga e parceira Gail Tempest (interpretada por Suzanne Kaaren) que trabalha como a dançarina no Café Black Bottom onde eles são compositores de música.
Moe, Larry e Curly foram chamados para prestar declarações mas não estão no recinto. O advogado de defesa (interpretado por Bud Jamison) vai atrás deles e encontra-os a fazerem uma partida de jogo do galo no chão num corredor. Quando chegaram ao recinto, o Curly foi levado até a cadeira dos espetadores, mas não consegue explicar o que aconteceu ao juiz, porque usou uma linguagem cheia de gírias e expressões conhecidas. Então, ele e os dois companheiros sugiram ao tribunal a fazerem uma reconstituição do que viram. O Larry toca o violino, o Moe toca uma harmónica e Curly faz sons com colheres (que depois troca por uma tuba). A Gail tirou a sua saia e ficou com a sua vestida de dançarina, a iniciar o seu número de dança e surpreendeu o julgamento.
Disorder in the Court foi filmado no dia 1 a 6 de abril de 1936.
Uma versão colorizada foi estreada em 2006 como parte da coleção em DVD "Stooges on the Run."
Os pais do Moe, Curly e Shemp Howard, o Sol e a Jenny Horwitz, fazem uma aparição neste filme curto como parte da assistência no tribunal.
Este é a primeira curta-metragem em que o nome do Curly é escrito "C-U-R-L-Y" nas letras do princípio do genérico, a alterar a escrita nos anteriores que era escrito "C-U-R-L-E-Y". A legenda com os nomes dos Estarolas também é alterado, a ler-se da esquerda para a direita, Curly-Larry-Moe, quando nos anteriores era Moe-Larry-Curly. Estas mudanças combinaram com a alteração na figura feminina da Columbia Pictures ("mulher com a tocha"), a trocar os raios de luzes da animação primitiva anterior por uma luz brilhante.
Disorder in the Court é uma das quatro curtas-metragens dos Três Estarolas que estão em domínio público nos Estados Unidos por não terem os direitos renovados nos anos 60 (os outros são Malice in the Palace, Brideless Groom e Sing a Song of Six Pants). Por esse motivo, estas quatro curtas-metragens normalmente estão incluídas em compilações de vídeos (Este é o único com o Curly; os outros três são com o Shemp).

Malice in the Palace

Malice in the Palace é um filme curto americano de 1949, realizado por Jules White. É o 117º filme de um total de 190 séries de filmes curtos dos Três Estarolas produzidas pela Columbia Pictures entre 1934 e 1959.
Os Três Estarolas (Moe, Larry e Shemp) são empregados do Café Casbah Bah (um restaurante do Médio Oriente) e recebem como clientes os bandidos Hassan Ben Sober (interpretado por Vernon Dent) e Gin-A Rummy (por George J. Lewis). Os dois planem roubar o túmulo do faraó Rootentooten, onde encontra-se um diamante de grande valor, mas o Emir de Schmow (interpretado por Johnny Kascier) chega às escondidas e apanha a jóia. Os bandidos desistem do plano mas os Três Estarolas decidem recuperar o diamante e depois disso pediram uma recompensa ao governo.
Os Três Estarolas chegam ao palácio do Emir, disfarçados de Pai Natal. Depois de tanta confusão e perseguição por um guarda negro gigante com uma imensa espada, os Estarolas recuperam o diamante e fogem do palácio.
De acordo com o The Three Stooges Journal ("Diário dos Três Estarolas"), uma parte do roteiro foi escrito para o Curly Howard. Mas, as cenas dele foram cortadas e o Larry aceitou o papel que era o cozinheiro da cozinha. Se o Curly aparecesse neste filme, isto seria a segunda vez (depois de Hold That Lion!) em que os quatro Estarolas originais estavam juntos num mesmo filme. O Curly não podia trabalhar mais porque a sua saúde piorou e ele morreu em 1952.
Malice in the Palace é uma das quatro curtas-metragens dos Três Estarolas da Columbia Pictures que entraram para o domínio público depois que os seus direitos autorais expiraram na década dos anos 60, os outros três são Sing a Song of Six Pants, Brideless Groom (dois em 1947) e Disorder in the Court (1936). Como tal, estes quatro filmes normalmente aparecem em compilações de VHS e DVDs de orçamento.

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Professor Pardal

 

O Professor Pardal (em inglês: Gyro Gearlooseé uma personagem da ficção, um galo antropomorfo criado em 1952 por Carl Barks para a Walt Disney que surgiu originalmente nos quadradinhos como um amigo do Pato Donald, do Tio Patinhas, dos Escoteiros-Mirins e de todos que associam-se a eles.

A sua primeira história foi Gladstone's Terrible Secret, publicada em maio de 1952, nos Estados Unidos.

O Professor Pardal é o inventor mais famoso da Patolândia, é um amigo das pessoas e tem bons sentimentos com todo mundo embora ocasionalmente provoque reações irritadas devido a alguns desastres provocados pelos seus inventos. Mesmo que as suas invenções não funcionam sempre da maneira que se espera, as suas intenções são sempre boas. Pardal é ajudado muitas vezes pelo Lampadinha, um pequeno robô com uma lâmpada no lugar da cabeça, que é considerado a sua maior invenção (ao lado do "chapéu pensador", um dispositivo em forma do telhado com chaminé habitado por corvos, que o ajuda a ter idéias). O outro assistente habitual é o seu sobrinho Pascoal, um menino-prodígio que encontra as soluções criativas em todas as situações (a lanterna que projeta a escuridão e o distorcedor de furacões são alguns exemplos).

Em algumas histórias, o maior rival do Professor Pardal é o Professor Gavião, mas os Irmãos Metralha e a Maga Patalójika também destacam-se como os seus antagonistas.

O Professor Pardal fez a sua primeira aparição animada numa longa-metragem de 1980. No especial de televisão de 1987, Sport Goofy in Soccermania só com uma fala, (dobrado por Will Ryan) a dizer: "Scrooge parting with a million dollars?". Na série animada seguinte PatoAventuras, de 1987, o Professor Pardal tornou-se uma personagem normal (dobrado por Hal Smith).

Um reimaginado Professor Pardal aparece no relançamento das PatoAventuras de 2017 (dobrado por Jim Rash), no qual ele mantém um laboratório na Caixa-Forte do Tio Patinhas. Este Professor Pardal fundou as características do seu início mais duro e cómico com os da sua contraparte original das PatoAventuras; o resultado é um Professor Pardal que luta com as graças sociais. Ele também tem um histórico de invenções a ganhar a consciência e tornarem-se más, embora ele pensa que alguma delas são apenas "mal entendidas". No seu episódio da estreia, ele mostra o Lampadinha, que sai fora de controlo debaixo da supervisão do Luisinho, e começa a examinar a criação da armadura do Gizmo Pato debaixo do nome codigo "Project Blatherskite".

Lampadinha

 

O Lampadinha (em inglês: Little Helperé uma personagem de banda desenhada dos Estúdios da Walt Disney.

Ele é um pequeno robô, que tem uma lâmpada (lâmpada velha e já foi usada pelo Pato Donald) no lugar da cabeça, braços finos e pernas metálicos e luvas brancas nas mãos.

Ele é o assistente do Professor Pardal. Na maioria das vezes ele é um inventor melhor que o Pardal e o salvador de confusões.

A sua primeira história, já como o ajudante do Professor Pardal, foi "The Cat Box", escrita e desenhada por Carl Barks, publicada na revista Uncle Scrooge #15 (setembro de 1956).

A origem do Lampadinha é dada na história "Gyro's First invention", escrita por Don Rosa, publicada na revista Uncle Scrooge #324 (dezembro de 2003) como a parte do 50º aniversário do Professor Pardal. Nessa recontagem, o Professor Pardal acidentalmente transmitiu a parte da inteligência dele para a luminária da mesa do Pato Donald. O Professor Pardal juntou pequenos braços e pernas de metal à lâmpada, para que ela pudesse mexer-se.

O Lampadinha apareceu ao lado do Professor Pardal na série animada PatoAventuras (1987). Ele era chamado de Little Bulb na série. Ele também apareceu com o mesmo nome no relançamento das PatoAventuras estreado em 2017, na qual ele é escrito como um robô pouco amável, com a tendência à violência.

Sr. X

 

O Sr. X é um vilão das histórias de banda desenhada da Disney. O Sr. X é o chefe de uma turma de criminosos que conta com o X-1, o X-2, o X-3 e o pássaro X-8. Os seus golpes nunca dão certo, e sempre dá azar.

A sua primeira aparição foi na história brasileira chamada O Grande Golpe Do Senhor X, de Ivan Saidenberg, em 1974.

Sir Lock Holmes

 

O Sir Lock Holmes (em inglês: The Sleuthé uma personagem do universo da Disney. É uma sátira extremamente escrachada ao famoso detetive Sherlock Holmes criado por Arthur Conan Doyle.

Criado em 1975 por Al Hubbard nos Estados Unidos, e tem como o ajudante do Mickey no papel de Dr. Watson.

Em vez do grande génio que é o Sherlock Holmes, o Sir Lock é extremamente atrapalhado e não tem nenhuma ideia própria, quem descobre os casos é o seu ajudante, Mickey, mas ele sempre sai por cima a dizer que as ideias foram as suas. Ele também toca o violino, como o Sherlock, mas é um músico péssimo.

O seu inimigo é o Professor Nefárius, baseado no Professor Moriarty, também das histórias do Sherlock Holmes. A turma do Professor Nefárius conta com três vilões, o Boca Mole, o Magricela e o Tatu.

Ele tem mais de 90 histórias, quase todas publicadas no Brasil.

Ele não deve ser confundido com a outra personagem também baseado no Sherlock Holmes, o Berloque Gomes. A outra personagem do universo da Disney. As duas personagens já apareceram juntas numa capa brasileira e numa história de uma página produzida para o mercado holandês.

00-Zero

 

O 00-Zero (em inglês: 0.0. Ducké um agente secreto das histórias aos quadradinhos Disney criado por Dick Kinney e Al Hubbard, em 1966.

O 00-Zero é um agente muito atrapalhado, auxiliado pela vaidosa Pata Hari e pelo cãozinho Lobo. Os dois combatem a organização B.R.O.N.K.A., comandado pelo Grande Bronka. Tanto o 00-Zero quanto a Pata Hari têm um arsenal de ferramentas da última formação, mas nenhuma invenção funciona como esperar e eles sempre deixam o Grande Bronka fugir, nunca-se mostra o rosto da personagem.

Ele apareceu pela primeira vez nos Estados Unidos, na história chamada The Case of the Purloined Pearls, de 1966.

Carl Barks

 

O Carl Barks (Merrill, Oregon, 27 de março de 1901 — Grants Pass, 25 de agosto de 2000) foi um ilustrador dos estúdios da Disney e criador de histórias aos quadradinhos, responsável pela criação da Patolândia e muitos dos seus habitantes: o Tio Patinhas (1947), o Gastão (1948), os Irmãos Metralha (1951), o Professor Pardal (1952) e a Maga Patalójika (1961), entre outros. A qualidade dos seus roteiros e dos desenhos rendeu-lhe os apelidos O Homem dos Patos e O Bom Artista dos Patos. O autor dos quadradinhos Will Eisner chamou-o de "Hans Christian Andersen dos quadradinhos".

Em 1935, Barks começou como um animador, roteirista e realizador de criação nos Estúdios da Disney, onde ele chegou a construir consistente fama. Apesar de trabalhar basicamente com os desenhos animados do Pato Donald, ele cuidou das duas sequências do filme Bambi e foi intercalador num desenho do Mickey.

Além das personagens da Disney, o Barks ilustrou outras personagens originarias noutras curtas-metragens de animação: o Urso Barney e o Droopy da MGM, o Andy Panda da Walter Lantz e o Porky Pig e o Bugs Bunny da Warner Bros.

No dia 31 de maio de 1994, quando ele já tinha 93 anos, o Carl Barks foi pela primeira vez à Europa, num verdadeiro passeio por 11 países, que incluiu uma parada num carro aberto a sessões de autógrafos e reuniões com autoridades e artistas locais.

Em julho de 1999, ele foi diagnosticado com leucemia linfocítica crónica, uma forma de cancro devido dos glóbulos brancos no tutano cheio de ossos fósseis, para o qual ele recebeu quimioterapia oral. Ele morreu no dia 25 de agosto de 2000 aos 99 anos.

Lalá, Lelé e Lili

 

Lalá, Lelé e Lili (em inglês, April, May and Junesão as sobrinhas da Margarida e foram criadas por Carl Barks.

Elas apareceram pela primeira vez na história "Cara ou coroa", de 1953, publicada pela primeira vez no Brasil em 1956 na revista "O Pato Donald" nº 264.

A Lalá, Lelé e Lili (o sobrenome é desconhecido) são as sobrinhas trigêmeas da Margarida. De acordo com a sua história da estreia, elas moram na Patolândia com os seus pais, embora não aparecem nos quadradinhos. A mãe delas é a irmã da Margarida. Quando aparecem em reuniões de família, os seus pais nunca estão presentes e normalmente acompanham a Margarida.

A Lalá, Lelé e Lili voltaram aos quadradinhos americanos em Walt Disney's Comics and Stories # 698. A história fez-as recontar o "Capuchinho Vermelho" com as meninas como o Capuchinho Vermelho e os Irmãos Metralha como o lobo mau. Normalmente.

Escoteiros-Mirins

 No universo da Patolândia, os Escoteiros-Mirins (Junior Woodchucks no original) são uma organização de jovens (à semelhança dos Escoteiros de verdade) à qual pertencem o Huguinho, Zezinho e Luisinho, os sobrinhos do Pato Donald. Os Escoteiros-Mirins foram criados por Carl Barks em 1951, estreados na história “St. Bernhard Operation” (Walt Disney's Comics and Stories nº 125). Na maioria das histórias a organização é formada só com meninos, mas em algumas histórias também aparece um grupo rival formado por meninas, destacadamente a Lalá, Lelé e Lili, as sobrinhas da Margarida, a contrariar aos sobrinhos trigêmeos do Donald.

Huguinho, Zezinho e Luisinho sempre carregam consigo um exemplar do Manual do Escoteiro-Mirim, um guia repleto de informações detalhadas e pertinentes sobre qualquer país ou situação em que o Donald e os meninos encontrarem-se. A sua profundidade da cobertura é notável, considerando a ser um livro tão pequeno.

Manual foi a inspiração para várias publicações da Disney pelo mundo inteiro, com dicas, conselhos, cultura geral e fatos curiosos sobre a natureza e a vida em geral. No Brasil, começando pelo Manual do Escoteiro-Mirim original (1971), foram publicados em várias séries e formatos pela Editora Abril.

O Don Rosa escreveu e desenhou uma história em que mostrou como o Manual evoluiu da biblioteca de Alexandria.

Huguinho, Zezinho e Luisinho

Os trigémeos Huguinho, Zezinho e Luisinho (em inglês, Huey, Dewey and Louiesão patos trigêmeos das histórias aos quadradinhos e de desenhos animados criados em 1937 pelo escritor Ted Osborne e pelo desenhador Al Taliaferro, e são da propriedade da The Walt Disney Company. Os três são os sobrinhos do Pato Donald, filhos da sua irmã gémea Dumbela Pato, que colocou-os sob os cuidados do tio e nunca mais buscou-os. A identidade do pai dos patinhos é desconhecida, nisso, o Donald acaba a ser a figura paterna para os meninos, e o tio-avô Tio Patinhas é como um avô para os mesmos.

Não se conhece com rigor a origem dos nomes dos sobrinhos do Donald. Uma das hipóteses avançada é que em 1937, o desenhador Al Taliaferro deu a cada um dos sobrinhos do Pato Donald o nome das figuras conhecidas nos Estados Unidos.

Huguinho, Zezinho e Luisinho são destacados Escoteiros-Mirins.

Huguinho é normalmente o líder. A sua cor é o vermelho.

Zezinho é o mais esperto. A sua cor é o azul.

Luizinho é o mais criativo. A sua cor é o verde.

Capitão Boing

 

Capitão Boing (em inglês: Launchpad McQuack) é uma personagem originária da série PatoAventuras, dos estúdios da Disney.

Ele é um pelicano-piloto desastrado, que estudou na escola de aviação da Patolândia. Ele apareceu nas PatoAventuras como o piloto do Tio Patinhas, e logo depois tornou-se o braço-direito da personagem do Pato da Capa Preta, no desenho animado do mesmo nome.

A sua marca comercial é o fato dele sempre acidentar-se com qualquer avião que ele pilote (muitas vezes os aviões de negócios do Tio Patinhas), o que deixa o seu patrão bastante irritado pela obrigação à força de gastar dinheiro para recuperar o avião acidentado.

Ele foi dobrado por Terry McGovern na série PatoAventuras (DuckTales) de 1987, DuckTales: O Filme - O Tesouro da Lâmpada Perdida, e DuckTales: Remastered e por Beck Bennett no relançamento de 2017.

Os Metralhinhas

 

Os Metralhinhas (em inglês: The Beagle Bratssão personagens da Walt Disney criadas por Tony Strobl em 1965. Eles são os sobrinhos dos Irmãos Metralha.

Aparentemente, a moral agulha deles não está bem explicada na atual idade deles, já que às vezes eles podem ser tão criminosos a quanto os seus tios, eles às vezes são apenas malcriados e às vezes fazem um trabalho totalmente válido como engraxate, para desgosto dos seus tios.

Várias crianças parecidas aos Metralhinhas apareceram no episódio "Take Me Out of the Ball Game" das PatoAventuras (1987).

Irmãos Metralha

 

Os Irmãos Metralha (em inglês: The Beagle Boys) são uma turma de ladrões atrapalhados das histórias aos quadradinhos e dos desenhos animados (animação) da Disney.

Eles normalmente tentam roubar a caixa forte do Tio Patinhas, sempre com resultados frustrados, mas a dar muito trabalho ao Tio Patinhas e por vezes até ao Mickey e ao Coronel Cintra, ao Morcego Vermelho e ao Gizmo Pato.

Os Irmãos Metralha foram criados por Carl Barks, e são identificados pelo número (176-671, 176-761, 176-176, ...). Uma vez ou outra são contratados por Patacôncio para roubar o seu rival Tio Patinhas.

Algumas histórias contam com mais membros da família, como o Avô Metralha ou a Tia Metralha, que se juntam à turma, mas normalmente com os mesmos resultados desastrosos. Em algumas histórias, são mostrados quatro ou até cinco metralhas, apesar dos metralhas recorrentes serem apenas o trio.

Nas histórias produzidas nos anos 70 e 80, além do Avô Metralha que é mostrado sempre com falta de memória, outros parentes ganharam notoriedade, como o Primo Azarado (1313) e o Meio Quilo (1/2), além dos sobrinhos Metralhinhas, rivais dos sobrinhos do Pato Donald.

Outros bandidos da Patolândia, como o Mancha Negra ou o Bafo de Onça, por vezes colaboram, porém muitas vezes entram em competição com os Metralhas, contribuindo decisivamente para o desastre total e final.

A edição Disney especial de Natal (Disney) de Ouro # 7 de 1985, os Metralhas cavaram um túnel para fugirem da prisão e foram parar ao País das Maravilhas e tiveram que fugir da Rainha das Copas e de várias outras personagens do lugar mágico. Ao regressarem à prisão pelo mesmo caminho, eles participaram na festa de Natal ao lado dos seus colegas, o Mancha Negra, o Bafo de Onça, o Dr. Estigma e vários outros malfeitores da Patolândia.

Os Irmãos Metralhas fizeram a sua estreia animada na curta-metragem de 1987 protagonizado pelo Pateta, Sport Goofy in Soccermania, com a voz de Will Ryan. Ao contrário das suas encarnações das PatoAventuras, os Irmãos Metralhas são escritos como semelhantes na aparência e no comportamento, embora a faltar os números da prisão dos seus contrapartes nos quadradinhos.

Na série PatoAventuras (1987-1990), eles aparecem como os Irmãos Metralha diferentes, com as suas próprias personalidades, e são comandados pela mãe deles, a Mãe Metralha. O seu objetivo principal é roubar a fortuna do Tio Patinhas, e para isso eles normalmente juntam-se a outros vilões como o Flintheart Glomgold e a Maga Patalójika.

Alguns Metralhas fizeram aparições num episódio de O Pato da Capa Preta, entre outras agências secretas de SHUSH, junto com o Flintheart Glomgold e a Maga Patalójika.

Dois Metralhas fizeram aparições num episódio de A Trupe do Pateta, em que eles foram escritos como uma dupla de ladrões de banco, a guiarem em Chicago com vários sacos de dinheiros roubados. Enquanto fugiam da polícia, eles queriam sair da cidade e pararam o carro de fuga para pedir a direção de Eliot Goof (o tio-avô do filho do Pateta, Max) antes de prosseguir o curso.

Um Irmão Metralha também fez uma participação especial num episódio de Bonkers, e num episódio de Quack Pack como um preso.

Na série PatoAventuras (2017), os Irmãos Metralha são divididos em vários gangues menores, como divulgado no episódio "The Beagle Birthday Massacre!" e são todos dobrados por Eric Bauza.

No filme Mickey - Um Natal Mágico (1999), um Irmão Metralha foi visto durante o segmento "A Very Goofy Christmas" numa participação especial. No meio da curta-metragem, o Metralha em questão foi visto a assaltar a casa do Bafo de Onça e foi confundido com o Pai Natal pelo Pateta e o Max até que a polícia chegou.

E no filme Mickey, Donald e Pateta - Os Três Mosqueteiros (2004), três Metralhas tinham uma aparência diferente da aparência clássica deles, com a pele cinzenta, uniformes pretos e toucas. Embora dois deles sejam quase iguais, um deles destaca-se por ser menor. Eles ajudam o Bafo de Onça, o capitão dos mosqueteiros, a raptar a princesa Minnie para tornar-se o rei da França. Primeiro eles raptam a Minnie e a acompanhante dela, a Margarida enquanto são vigiados por Mickey, Donald e Pateta, a quem o Bafo nomeou-os mosqueteiros por serem incompententes, mas no final eles são derrotados. Eles então raptaram a Minnie e a Margarida na ópera ao lado do Bafo, e o membro menor passou-se por Minnie para nomear o Bafo como o novo rei da França. No entanto, Mickey, Donald e Pateta voltam a enfrentá-los, e acabam a ser derrotados, a cair embaixo do palco da ópera.

Um vídeo dos Irmãos Metralha

Patacôncio

 

O Patacôncio (em inglês: John D. Rockerduck) é um rival do Tio Patinhas nos quadradinhos da Disney, criado em 1961.

Ele não é tão conhecido nos Estados Unidos, onde é muitas vezes confundido com o Glomgold. Mas nos quadradinhos brasileiros e italianos é o maior adversário do Tio Patinhas. Ele tem um secretário chamado Roque, que muitas vezes o ajuda nos seus planos diabólicos contra o Tio Patinhas. Na série animada, PatoAventuras de 1987, apenas o Glomgold aparece, mas, o Patacôncio aparece na série de quadradinhos baseada no desenho animado e publicada em 2011 pela editora americana Boom, os dois vilões já encontraram-se em capas brasileiras e histórias italianas, e na série de 2017 das PatoAventuras, onde ele finalmente fez a sua primeira aparição numa animação.

O Patacôncio é o dono do jornal de A Patranha, concorre de A Patada, cujo o dono é o Tio Patinhas.

O nome dele de inglês é uma brincadeira com o nome de John D. Rockefeller, o capitalista e filantropo americano.

O Patacôncio foi criado por Carl Barks, que usou-o numa história: "Boat Buster", publicado pela primeira vez em Walt Disney's Comics and Stories # 255 (dezembro de 1961). Nessa história, ele foi retratado como uma pessoa ilustre do petróleo que discutiu com o Tio Patinhas, retratado nessa história como a outra pessoa ilustre do petróleo, sobre o qual um deles fabricava a melhor gasolina.

Tio Patinhas

 

O Tio Patinhas (em inglês: Scrooge McDuck) é uma personagem americana de ficção criado pelo desenhador Carl Barks. A sua primeira aparição nos quadradinhos deu-se em dezembro de 1947.

Ao longo das décadas, Tio Patinhas foi promovido nas histórias do universo da Patolândia, o protagonista das suas próprias aventuras, com direito a participação em vários especiais de televisão, filmes e jogos de vídeo. A série de animação de 1987 PatoAventuras (DuckTales) acompanha as aventuras do Tio Patinhas e dos seus sobrinhos-netos Huguinho, Zezinho e Luisinho, pois o Donald entra para a marinha no primeiro episódio do desenho animado. O Tio Patinhas tem a sua fortuna estimada em U$ 65.4 bilhões de dólares pela revista "Forbes", a ser considerado a personagem mais rico do universo da ficção em todos os tempos.

O nome original do Patinhas, Scrooge, baseia-se no avarento Ebenezer Scrooge, a personagem principal do Conto de Natal de Charles Dickens. Tal como muitos outros habitantes da Patolândia, o Patinhas tornou-se conhecido no mundo inteiro, mais ainda na Europa, e tem sido traduzido em inúmeras idiomas.

O Tio Patinhas, surgiu nos quadradinhos em dezembro de 1947 na história chamada "Christmas on Bear Mountain", escrita e desenhada por Carl Barks. O Patinhas era um velho barbudo, de óculos e razoavelmente rico, que andava curvado sobre a sua bengala e vivia posto à parte numa "grande mansão". Na história, o Patinhas convidou o seu sobrinho Pato Donald e os sobrinhos-netos Huguinho, Zezinho e Luisinho para a sua cabana nas montanhas, a planear armar um susto e divertir-se com a desgraça dos sobrinhos.

A figura de um pato escocês já havia sido usado pela Disney num desenho animado chamado The Spirit of '43, publicidade americana da guerra e que, portanto, é considerado um desenho animado banido comercialmente. Naquela ocasião esse pato fora a parte da consciência do Pato Donald, ou seja, a parte poupadora, que estava em conflito com a parte gastadora, curiosamente parecida com a futura personagem do Gastão, que também seria recriado na mesma época que o Tio Patinhas.